Le Dulce - Aldrin

*Será que dessa vez dava para ajudar sem fazer merda?*

- Green Rage há inimigos para nós ou devemos recolher os feridos e nos afastarmos?

*Tentendo ir com Green Rage*

Bastian escreveu:- Eis minhas sugestões... Correr para a passagem secreta ou ficamos e lutamos. Vou verificar o que houve e volto em seguida. Se tiverem algum plano, pensem rápido!

- Eu ficarei nas escadas. - *Respondeu Lori, correndo em direção a Bastian e parando nos degraus, deixando Bastian descer sem ser atrapalado pelo barulho de Lori.*

*Klaus começou a vasculhar móveis, colunas e estantes, enquanto olha de vez em quando para Lori, temendo que Bastian fosse derrubado rapidamente e que Lori fosse o próximo alvo, mas ajuda Edmond da melhor forma que pode.*

Edmond escreveu:- Já pensei Bastian, pode ser o dragão que quer o bastão para si e está vindo pegar agora que o templo foi completamente dominado, isso significa que temos de pegar o bastão, torcer para que Hakameah e Amanda se atrasem na estalagem e que exista uma saída dos fundos neste lugar.*tom de voz nervoso* Droga, avançar é a única escolha ao meu ver! Deus se você existe cuida da Amanda pra mim, só funciona desta vez! Porcaria!

*Klaus ouve um tanto surpreso a declaração de imensa preocupação de Edmond em relação a Amanda e sorri levemente, então, enquanto ainda revira a biblioteca, Klaus comenta:*

- Eles estão bem, com certeza estão bem e nós os veremos logo. Confiar em suas habilidades é a única coisa que podemos fazer agora, caso contrário, seremos pesos um para os outros e o fracasso será a única coisa que receberemos por nossos temores. Agora vamos achar logo esta passagem!

*Edmond busca por indícios de uma entrada secreta e não demora muito para encontrá-la atrás de uma trípoda de granito branco onde está uma bandeja de madeira. Com um movimento sobre uma das pernas da trípoda, uma parede lateral girou no próprio eixo na metade, dando passagem para uma grande escada, marcada pelo sangue vermelho de alguma criatura não humana. Edmond teve essa impressão porque viu um corpo no chão de um ser com asas, um ser que seu conhecimento geral dizia pertencer a um anjo...*

*Bastian já podia ouvir a conversa quando desceu as escadas, e viu o homem de cabelos verde metálicos e armadura dourada seguindo à frente, acompanhado pelos demais. Quando olhou para Green Rage, Green Rage olhou para ele, com sério olhar, mas não se deteve por muito tempo, pois outra pessoa chamava a sua atenção.*

Hekameah escreveu:- Isso AINDA é um templo senhor, peço que tenha mais respeito.

*Green Rage parou de andar, para o temor de Hekameah, mas apenas o olhou com o canto dos olhos e disse:*

- Uma igreja marcada por rituais de necromancia, profanada em todos os sentidos. Você ainda quer que ela fique de pé como um símbolo de sua derrota para o Mal? Eu nunca imaginaria algo assim. Mas que seja! Derrubá-la ou mantê-la, para mim isso não tem importância. Façam como quiserem.

- Para mim tem!!! - disse Amanda, com a voz exaltada, triste e irritada por tudo aquilo que tinha acontecido até agora.

- Talvez você não entenda porque não foi criado aqui, não foi amado aqui, não foi educado aqui. Talvez porque não foi aqui que você encontrou uma segunda chance na vida! Mas pra mim, pra mim... este é meu lar e sempre será. Se eu não tiver esta igreja, eu não terei um lugar para voltar. Eu não terei nada.... - e começou a lacrimejar, esforçando-se para não chorar como exigia seu coração.

"Mortos, meus irmãos estão mortos. Resta-me apenas recomeçar!"

*Green Rage não encarou Amanda, permanecendo de costas para ela, parado, de olhos fechados, refletindo, e então respondeu:*

- Você tem razão. Eu não entendo. Lar, família, dependência emocional: nada disso tem o menor sentido para mim. São apenas desculpas para a fraqueza humana de seguir em frente, coisas que são consideradas a serem "sacrificadas" em nome dos objetivos dos homens. Para mim, não há sacrifício. Existe apenas minha vontade e minha vontade é pegar aquele Bastão e matar a todos os inimigos do Mundo que ousam erguer suas garras contra este planeta, meu covil. Não luto pelo apego emocional que sinto, mas pelo orgulho que sinto de manter este mundo inteiro como meu covil, e um dragão precisa defender o seu covil contra qualquer ladrão ou arruaceiro que apareça. Esta ameaça dos dragões de Draconian é motivo de vergonha para nossa raça. Eles nos rebaixam à mesma coisa que foram os globinóides, demônios e mortos-vivos que assolaram antes este planeta. Eu não posso deixá-los viver. Simplesmente não posso deixá-los viver. E a ninguém que fique em meu caminho.

*E recomeçou a andar em direção a Bastian, que ainda não tinha sido percebido por nenhuma outra pessoa além de Green Rage.*

Miriel escreveu:- Green Rage, há inimigos para nós ou devemos recolher os feridos e nos afastarmos?

*Green Rage olhou com o canto dos olhos para Miriel, avaliando como ainda Miriel se prestava incansavelmente a se preocupar com os outros durante uma missão, e cansado de discutir, apenas respondeu:*

- Ele ainda está aqui, Miriel, mas já aviso que ele não está sozinho. Mais uma pessoa foi a responsável por tudo isso que ocorreu neste vilarejo, e tenho certeza de que vamos encontrá-lo logo, como ele planejou que seria. Quanto a feridos, faça o que quiser. Eu preciso conversar com um certo humano entocado.

Klaus fala:
- Eles estão bem, com certeza estão bem e nós os veremos logo. Confiar em suas habilidades é a única coisa que podemos fazer agora, caso contrário, seremos pesos um para os outros e o fracasso será a única coisa que receberemos por nossos temores. Agora vamos achar logo esta passagem!

*Edmond nem olha para Klaus quando fala com um tom de voz um pouco contrariado mas divertido"Se vou morrer que seja sorrindo." É o seu pensamento:*

- Nunca duvide das habilidades daquele que um dia será reconhecido como o maior dos ladinos deste mundo!*abre a passagem* Pelo menos eu ainda posso sonhar não? Hahahaha! *o tom de voz fica soturno e baixo* eu vou avançar meu amigo, com ou sem vocês, porque gostaria que fize-sem o mesmo se a situação fosse inversa. Só levo dois arrependimentos para o último ato! Como meu mestre de armas dizia "A Morte é certa, sua hora é incerta!"

*"É isso, a frente um necromante poderoso, atrás um dragão, e sem opção de correr para os lados, e eu tenho que roubar debaixo do nariz do necromante e do fucinho do dragão, ótimo! Dá para minha vida ficar mais complicada? Bem eu tenho alguma vantagem sobre o anjo não estou interessado em confrontos, minha missão é outra e posso mentir, enganar, engambelar, mas será que consigo enganar um dragão?" Pensa Edmond enquanto avança escada acima mantendo a furtividade, ele tinha que manter qualquer vantagem que ainda possui-se, saca a garrafa com uma mão e leva a tocha com a outra, ele iria conjurar o inferno antes de desistir.*

[Edmond avança usando Fleeting Ghost escada acima.]

- Já disse... estamos aqui para derrotar esses dragões... vamos para com isso e ir direto para onde realmente somos necessários?

*Vai em direção ao templo procurar o pedeço de bastão*

- Vocês vem?

*Hekameah está surpreso com toda a situação, meio sem ação, parece que o único jeito é segui-los se eles forem.*

*Hekameah aproveito o diálogo onde todos agora prestam atenção em Bastian e apenas se move um pouco afrente de Amanda colocando o braço de lado para que ela entenda que o paladino a prefere protegida às suas costas. Faz isso agora para não levantar desconfianças ou animozidades.*

*Fica observando o rumo das coisas.*

*Nos porões da igreja, Edmond encontrou corpos de guardiões alados feitos de pedra, despedaçados ou derretidos por ácido poderoso. Um profundo calafrio percorreu sua espinha, um medo primal o fez deter seu passo, e não sabe dizer quanto tempo ficou parado, prestes a virar uma esquina do corredor sombrio que percorria, mas ouviu passos atrás de si e viu Lori, Klaus, Hekameah, Amanda, Bastian e outros desconhecidos passarem à frente. Dentre estes, Edmond viu um homem de armadura pesada e cabelos verdes compridos tomar a frente. Quando ele virou a esquina, ele olhou para trás e disse:*

- Saiam daqui... agora. - e desapareceu, dando a impressão de ter ido velozmente para a frente.

*Mas não houve tempo. Uma explosão abalou as estruturas da igreja, seguida de uma núvem ácida que, mesmo distante, queimou as narinas do especialista. Todos começaram a correr para fora, entre os escombros que caíam do teto, até que lajes inteiras caíram, soterrando a todos. Parecia ser o fim... mas não era.*

[O próximo post dos jogadores deverá ser no tópico Le Dulce - Estalagem Warren]