Re: Le Dulce - A Vanguarda de Elenvere

Fabricix Ter 05 Fev 2013, 09:30

Dorian acena levemente para Vanamari e detém seu olhar por alguns momentos em sua figura enquanto se afasta... Não sabia se ficava feliz ou triste por ve-la se armar para a guerra ao seu lado.

Não pôde evitar um leve sorriso pelo comentário de Zeffit... O humor dele seria muito necessario para esta empreitada, pelo menos Dorian acreditava nisso.

Dorian sentiu sobre si o olhar e olhou de volta com expressão neutra e sem medo. O ranger pensava que nem mesmo o mestre Serianon poderia entender as coisas que passava pela sua cabeça... Coisas que precisam ser resolvidas antes da empreitada.

Dorian se dirige a uma pequena clareira próxima, distante de olhares e ouvidos alheios. Recosta-se em uma árvore com sombra ao seu lado. Olha sériamente para Lilian e diz:

- O fato de estar aqui já é estranho, mas isso posso perguntar depois... O que aconteceu com Adrian? E sua familia? Eu os avisei sobre Tom Galiard não foi? Disse que ele era mal e ainda assim permitiram que fizesse o que ele queria!

Respira fundo e continua.

- Não estou dizendo que é culpa sua ou de alguém, mas preciso saber o que aconteceu. Eu ja estava pensando em procurar a sua familia para saber se estavam bem... E também tinha minhas contas a acertar. Mas agora minha luta pessoal se tornou a luta de toda a Elenvere. Conte-me... O que tu sabes.

Rinasui Ter 05 Fev 2013, 20:33

* Os olhos da humana não encontraram outros enquanto caminhavam, sabia bem onde seus passos podiam ou não ir. Era uma peça de algo maior, sem dúvida, destinada a fazer parte daquela Vanguarda tão única e de um modo que apertava seu coração igualmente estavam ligava ao caminho dos Galliard.

Dentro daquela clareira, deixou um suspiro tão próprio de sua mãe que quase sentiu como se o hálito dela escapasse de seus lábios ... E não havia nada de agradavel nisso.

Postou-se a frente dele, compartilhando a sombra da árvore mas não seu encosto, era estranho reve-lo e apesar da seriedade do elfo moreno, a garota sorria-lhe de um modo delicado, com uma ponta de medo por remexer em assuntos como aquele, tão antigos e tão tristes. Quando era quase acusada de ter de alguma forma perpetuado aquilo, o sorriso sumia e tornava-se uma linha fina em seus lábios, cheio de reprimendas pelas palavras que pareciam não apenas acusa-la, mas coloca-la como aliada dele. Mesmo com a retratação posterior, o sorriso nao retornou e era como se houvesse uma especie de muralha essa, sem dúvida, feita de seu antigo orgulho nobre e que agora surgia para impedi-la de corar ou envergonhar-se por algo que jamais pudera controlar ou conhecer. *

- Eu sei que não me acusa, mas não posso aceitar que me compare desse forma a alguém como Tom Galliard. Me conheceu como criança e viu o quanto sabia de seus planos... * Virou o rosto para poder se recompor, as mãos apertando-se nervosamente em completo desconforto. * -- Sobre o Tom, não sei nada. Desde o meu último dia em casa jamais retornou a visitar nossa residência, sei de seus planos e dos acontecimentos que ameaçam Elenvere tanto quanto você... * Ajeitou o capuz sobre o cabelos, escondendo ainda mais a diferença física entre suas raças, os olhos mirando o chão, observando uma pequena flor que tentava sobreviver na presença de uma árvore tão frondosa... Respostas, seus queridos irmãos, seu noivo... O elfo era seu irmão agora, não deveriam haver segredos... Não, pelo bem de todos, não haveria mais nenhum. * -- Eu, fugi de casa... al-alguns anos depois de nosso encontro, foi quando descobri meus poderes e sabe como esses não vem em momentos fáceis... Minha família estava bem naquela época, não sei se ainda estão, mas gosto de acreditar que sim e que posso ter sido perdoada de alguma forma... Sobre Adrian... nós, nós trocamos algumas cartas enquanto ainda morava na casa de meus pais, estava bem, o treinamento era dificil, mas esforçava-se para se sair bem, como prometeu a nós dois que faria. Não posso dizer nada além disso...

* O olhava séria agora, deixando que aquela penúltima fagulha que a ligava ao nome de Lilian Mairwen fosse apagada... Era Lauranore e deveria ajuda-los assim e a forma mais rapida era afastando aquele nome humano de si. *

-- Eu posso tentar me lembrar de mais, mas conhece Tom Galliard e conhece os humanos nobres. Crianças não precisam saber de seus planos, apenas precisam agir conforme querem... E eu ainda era uma criança quando vim morar aqui.

Fabricix Qui 07 Fev 2013, 07:51

- Eu sei que não me acusa, mas não posso aceitar que me compare desse forma a alguém como Tom Galliard. Me conheceu como criança e viu o quanto sabia de seus planos...

- Não estou te comparando com aquele homem... Eu não faria essa maldade com ninguém.

-- Sobre o Tom, não sei nada. Desde o meu último dia em casa jamais retornou a visitar nossa residência, sei de seus planos e dos acontecimentos que ameaçam Elenvere tanto quanto você...

Dorian nada disse, apenas registrou o "meu ultimo dia em casa" em sua mente... Pensava em perguntar sobre isso, mas não houve necessidade...

-- Eu, fugi de casa... al-alguns anos depois de nosso encontro, foi quando descobri meus poderes e sabe como esses não vem em momentos fáceis... Minha família estava bem naquela época, não sei se ainda estão, mas gosto de acreditar que sim e que posso ter sido perdoada de alguma forma... Sobre Adrian... nós, nós trocamos algumas cartas enquanto ainda morava na casa de meus pais, estava bem, o treinamento era dificil, mas esforçava-se para se sair bem, como prometeu a nós dois que faria. Não posso dizer nada além disso...

A expressão de Dorian fica um pouco mais leve.

- Não entendo porque fugiu... Sua familia parecia ser muito compreensíva. Despertar a magia não define seu caráter, mas sim o que faz com ela. Que aconteceu neste despertar que tornou fugir a melhor opção? Mas, fico alíviado ao saber que Adrian foi ao treinamento... Entre os guerreiros sagrados ele esta mais seguro do que estaria em casa...

-- Eu posso tentar me lembrar de mais, mas conhece Tom Galliard e conhece os humanos nobres. Crianças não precisam saber de seus planos, apenas precisam agir conforme querem... E eu ainda era uma criança quando vim morar aqui.

Dorian desencosta da árvore e caminha até ela e coloca a mão em seu ombro.

- Seu passado não precisa mais ser mencionado, mas terá de ser enfrentado. Meu plano de visitar os Mairwen não mudou... Iremos até lá em busca de informações e ver como estão as coisas. Depois Adrian é o próximo a ser visitado... Ele terá que encarar a maldade do pai dele cedo ou tarde... E acredito que ja esteja se preparando para isso. Quando Galliard cair, quem sabe as coisas não ficam até melhores que antes... Para todos nós.

Tira a mão do ombro dela.

- Por hora chega de perguntas e vamos a ação... Fique a vontade para contar sua história quando quiser. Tenho curiosidade em saber como veio parar aqui, mas isso pode ficar para depois. Esteja pronta para partir... Nos vemos na saida de Elenvere... Irmã.

Se não houver interferências, Dorian começa a se dirigir até o alojamento dos guardiões para apanhar seu equipamento.

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