A Fúria Verde

*Miriel sussura:*
-Dois deles, procurando o bastão, mas parecem não terem encontrado, duvido muito que esteja aqui, acho difícil esconderem algo tão importante nessa sala, vamos seguir?

{Caso a elfa aceite ela segue para o P18 para espiar}

- Sim, provavelmente. *Sussurra.* - Vamos em direção aquela porta, não há porque nos desgastarmos com mais combates agora.

*Continua seguindo Miriel.*

*Diante das duas revelava-se uma sala de depósito da prefeitura, com estantes preenchidas de materias de manutenção e até mesmo o arquivo de documentos da prefeitura, de seus anos de administração popular. Mas o que chamou a atenção das duas foi uma porta quase que completamente tomada por caixas de arquivo, empilhadas umas sobre as outras. Talvez os dragonborns não tivessem visto ela, ou apenas não tivessem chegado até aqui ainda...

Logo um grito dracônico se fez ouvir na prefeitura, vindo de trás dela! Aparentemente o corpo do dragonborn que elas tinham matado havia sido encontrado e não demoraria muito até que começassem uma busca pela prefeitura. Encontrá-las ali, expostas no corredor, seria fácil e rápido.*

[Battleground atualizado AQUI.

Mayaren = 5 pontos de dano do combate anterior. ]

*Miriel puxa a elfa para dentro da sala e a fecha, após puxa várias caixas que confere antes para a porta*
- Me ajude a procurar.
*Revira as outras caixas e lugares onde possa estar escondido*
{Antes deles entrarem Miriel empurra a elfa para dentro.}

*Mayaren rapidamente ajuda Miriel a empilhar as caixas, tentando prender a maçaneta da porta com alguma outra caixa, cadeira ou pedaço de madeira.*

- Não creio que esteja neste depósito fedorento, temos de ser rápidas.

*Mayaren vai até a porta escondida tirando as caixas que bloqueavam sua passagem.*

*Não demora muito e as duas conseguem, com esforço, retirar as pesadas caixas de arquivos da frente da porta esquecida. Mas ela está trancada, embora a machaneta velha não pareça capaz de suportar muitos anos ainda. Miriel não achou nada além de papéis e equipamentos de manutenção dentro da sala. A porta pela qual entraram estava bem obstruída agora.*

- Droga, vamos em frente.

*Miriel força a porta para passar*

(Anda bem difícil para Miriel não pensar em seu cinzento, só teve sua primeira noite e adeus, sem despedidas, sem mais carinhos.
Mas essa não é a hora de pensar, ela fez essa escolha e não poderia mais voltar atrás, fez isso para que ele não sofresse, ele não merecia passa dificuldades por uma mulher que o desafiava e adorava ver ele irritado)

*Mayaren observa Miriel forçando a porta, não precisaria muito para que ela se arrebentasse, mas precisavam mesmo ser rápidas ou logo logo os dragonborns estariam na sua cola.*

*Caso Miriel demore mais de 1 minuto para abrir a porta, Mayaren fará a seguinte ação:*

- Miriel, afaste-se um pouco...

*Erguendo os braços, como durante o combate, Mayaren utiliza as energias divinas que lhe foram concedidas para lançar um Lance of Faith na maçaneta da porta.*

*Caso Miriel consiga abrir rapidamente, Mayaren apenas irá deixar esta magia preparada, para caso não haja algo muito gentil por de trás daquela porta.*

*Miriel logo descobre que forçar a porta com sua força feminina não surte o efeito desejado.*

Mayaren escreveu:- Miriel, afaste-se um pouco...

*Erguendo os braços, como durante o combate, Mayaren utiliza as energias divinas que lhe foram concedidas para lançar um Lance of Faith na maçaneta da porta.*

*A maçaneta não resiste ao poder da fé de Mayaren e a porta se abre diante delas, revelando escadas a muito tempo não usadas para uma ala subterrânea da prefeitura. Não há luz lá embaixo, mas tochas antigas podem ser encontradas apoiadas nas paredes de tempos em tempos.*

- Elfa, você é uma mão na roda. Vamos seguir com cautela.

*Miriel passa pela porta, com cuidado mas tentando ser mais rápida pois atrás vinham os inimigos.
De dentro da pequena mochila que se encontra em suas costas, Miriel puxa um objeto envolto por um pano. Ao revelá-lo, uma luz intensa cobre a sala. Era uma tocha da luz eterna, presente de Green Rage para ela em suas missões. Então começa a descer as escadas.*

* As escadas seguem por aproximadamente vinte degraus, enquanto a tocha revela um ambiente abandonado, por muitas décadas sem uma pessoa passar por ali: teias de aranha por todos os lados, musgo espalhado pelas paredes e uma escuridão tão antiga que parecia resistir à luz da tocha de Miriel.

Lá embaixo, uma câmara de paredes de pedra exposta aparecia diante dos olhos das duas visitantes. Uma sala de aproximadamente 10x10m que possuía um pedestal em seu centro.

Todo o pedestal estava envolto por uma cúpula de pedra, cravada com ideogramas de um idioma antigo, desconhecido pelas duas jovens que se aproximavam dele neste momento. A cúpula emanava um brilho esverdeado, que ia se intensificando e desaparecendo a cada momento, como se pulsasse em poder. Algo importante estava embaixo daquela proteção e não havia como saber qual seria o perigo à sua frente.*

*Mayaren segue como Miriel sugeriu, cautelosa.*

- Esse lugar está completamente abandonado, como estamos descendo receio que não haverá outra saída e precisaremos dar as caras com os dragonborns na volta...

*A clériga realmente esperava que o tal bastão estivesse naquela direção... Se deparando com aquela energia estranha... Aquele idioma, o que significava?*

- Eu poderia ler o que está escrito aí, mas levaria muito tempo para o ritual ser feito... Como poderíamos desfazer isto???

*A elfa tenta puxar da memória se já havia visto algo parecido...*

[Gostaria de pedir um teste de conhecimento religioso ou arcano, existe algo parecido no 4.0?]

*Miriel se aproxima sem encostar na energia verde. Rasga um pequeno pedaço de pano e o deixa passar pela energia*(Se não acontecer nada ela faz isso com um fio de cabelo.)

- Quanto aos dragonboarns tudo bem, o que não pode acontecer é você se ferir, ou eles pegarem o bastão.

- Em breve Green Rage poderá nos ajudar, não tenha medo, não vou deixar você morrer.

(Usa testes de Conhecimento Arcano e Religião)

*Mayaren tenta olhar melhor as inscrições cravadas na cúpula e reconhece o septagrama, o símbolo dos Sete Mestres! Fosse o que fosse, a fé do mundo estava envolvida naquela história criptográfica. Miriel também reconheceu o símbolo dos Sete Mestres na cúpula.

Miriel passou o pano sobre a luz e nada houve com ele, e muiton menos com o fio de cabelo. Mas tocá-lo ainda não havia sido tentado.

De repente, uma voz grave se fez ouvir atrás das duas:

- A útima barreira do Caos e da Morte necessita da glória de Draconior- *falou Green Rage, em idioma Dracônico, desconhecido pelas duas.*

*Assim que terminou de falar, a luz verde brilhou intensamente e depois se desfez para sempre. Nenhuma das duas ouvira a porta barricada ser movida ou os passos de Green Rage nas escadas. Mas ali estava ele.

O sangue vermelho dos dragonborns ainda escorria de sua espada e armadura. Uma fria expressão era tudo o que ofertava. Andando a passos lentos em direção à cúpula, tocou em um dos símbolos e ela abriu-se no topo, revelando um pedaço de bastão com 50 cm de comprimento, feito em ouro e prata, entalhado com imagens de dragões em sua extensão. Green Rage o pegou e guardou dentro da sua armadura, lançando um olhar para as duas que estavam diante dele:*

- Este é o primeiro. Faltam mais dois pedaços. Precisamos ir. Eu sei onde estão os outros dois pedaços.

*E voltou-se para as duas, dando-lhes uma oportunidade de falar e perguntarem alguma coisa.

Miriel estranhou, pois ele quase nunca perdia tempo conversando...*

- Oi. *sorriso de quem fez tudo certinho como papai mandou*
- Sabe, não sei se você se lembra, mas já estou a algum tempo nessa cidade e ...
.
.
.
... sabe, humanos precisam dormir.
- Além do mais, quem é a elfinha? Uma namorada?

Lucius escreveu:- Este é o primeiro. Faltam mais dois pedaços. Precisamos ir. Eu sei onde estão os outros dois pedaços.

*E voltou-se para as duas, dando-lhes uma oportunidade de falar e perguntarem alguma coisa.

Miriel estranhou, pois ele quase nunca perdia tempo conversando...*

*Mayaren sentira-se mais aliviada, era estranho se esforçar tanto para fazer algo que nem sabia o porque.*

- O que é esse bastão? *Ela se limitara a apenas esta pergunta, pois o resto ela já conseguira imaginar. Porvavelmente algum item de grande poder que Green Rage queria impedir de cair em mãos erradas (e talvez utilizá-lo, unindo o útil ao agradável).*

Miriel escreveu:- Além do mais, quem é a elfinha? Uma namorada?

*A elfa fica tão corada que quase fica na mesma cor de seu manto cor-de-rosa. Tenta disfarçar, porém fala em tom sério e ao mesmo tempo irônico, antes que Green Rage respondesse.*

- Responderei por ele: Digamos que sou o atual encosto na vida dele.

*Mayaren fala em tom de brincadeira, mas de certa forma era uma situação encomoda. Por mais que a agradasse ficar ao lado de Green Rage, não era recíproco. E sentir-se um estorvo não era nada agradável.*

Miriel escreveu:- Oi. *sorriso de quem fez tudo certinho como papai mandou*

*Green Rage olhou para Miriel erguendo a sobrancelha esquerda, pois o pensamento filial que Miriel lançou para ele não ficou despercebido, mas já havia tantos anos que a tratava com frieza que sabia que seria inútil repreendê-la quanto a isso.*

Mayaren escreveu:- O que é esse bastão?

*Green Rage olhou para Mayaren e começou a falar com a voz grave que lhe era característica:*

- Este bastão é na verdade um pedaço de um bastão maior, o Draconior, criado como a chave para manter a barreira Draconian erguida e os dragões aprisionados. Com a queda contínua das defesas da barreira, reunir os pedaços de Draconior e retornar ao local onde todo o poder que sustenta a barreira se encontra é a única forma de impedir que algo pior aconteça. Agora vamos até onde está o segundo pedaço.

Miriel escreveu:- Sabe, não sei se você se lembra, mas já estou a algum tempo nessa cidade e ...
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... sabe, humanos precisam dormir.
- Além do mais, quem é a elfinha? Uma namorada?

*Agora, quanto a isto, era outra história! Green Rage olhou ameaçadoramente para Miriel como poucas vezes havia olhado na vida!! Miriel pôde sentir seu sangue gelar e suas pernas tremerem incontrolavelmente enquanto Green Rage liberava sua áura de medo sobre ela! E a áura de medo de um dragão daquele porte era algo de dar parada cardíaca em pessoas menos preparadas. Miriel sentiu-se uma simples partícula de pó diante de imenso buraco negro que lhe ameaçava a existência. Que servisse de lição para não haver uma próxima vez! Suor frio escorria da testa da jovem humana, mas de repente toda a pressão sobre ela sumiu, quando Mayaren começou a falar:*

Mayaren escreveu:- Responderei por ele: Digamos que sou o atual encosto na vida dele.

*Green Rage olhou para Mayaren surpreso com a frase. "Encosto?", pensou Green Rage, avaliando exatamente o que poderia se entender por encosto. Ele não tinha parado para pensar desta forma. Mayaren não lhe trazia azar. Ele que traria azar para ela, muito azar, muito sofrimento, muitas cenas chocantes e desesperadoras. Green Rage tinha vivido mais de um milênio em meio ao caos e à dor. Ele sabia que podia agüentar sem incomodar-se onde humanos cairíam em desespero absoluto. A frase de Mayaren o desconcentrou de tal forma que esqueceu-se de manter a áura de medo que tinha liberado sobre Miriel, como uma marcante lição sobre respeito aos dragões. Insinuar uma relação com uma elfa era tão ofensivo para Green Rage quanto seria para um humano relacionar-se com um animal do qual se alimente. O passado do algoz dos elfos ainda resistia em suas veias, por mais que lutasse para evitar isso. Mas outras batalhas mais importantes exigiam sua atenção agora. Uma batalha dracônica!*

*Voltando-se para as duas, respondeu:*

- Precisam descansar?....Então voltaremos a Green Lair. Preciso conversar com um certo sacerdote.

*Miriel sabia de quem Green Rage estava falando: era de Albion, o elfo sumo-sacerdote de Aqueron, residente na Cidade Verde Amanhecer, capital élfica mundial, lugar onde fora criada depois de salva por Green Rage.*

[Em poucos instantes, Green Rage deve começar o ritual de teleporte.]

*Miriel sabia que Green Rage não era nada seu, mas sempre que ele a tratava assim ficava estremamente magoada, desde pequena sempre que ele fazia algo do genero, Miriel chorava de noite, desta vez não iria chorar, afinal de contas já havia crescido a algum tempo, mas seria realmente difícil não chorar, pois desta vez iria se sentir realmente só.

Olha braba para o Green Rage, mas não é esse o seu sentimento e sim um sentimento de perda.

Talvez agora nunca mais olharia para Green Rage como um pai, pois ele já não dava sua atenção só para ela, agora dividiria sua atenção com a elfa, e não seria mais a única preocupação dele.

Miriel lembra das palavras de Green Rage, quando ele falou para que ela cuidasse da elfa, agora era isso, a elfa seria mais importante.

Para ela nunca importou ter perdido a tudo e todos quando era pequena, pos Green Rage sempre estava lá quando ela precisou, era um pai, um guardião, para ela não importou porque ele era só dela e isso bastava.

Agora não o teria mais, e seu cinzento estava longe porque ela o deixou, e por te-lo deixado não poderia o chamar de seu, ele poderia ser de qualquer uma*

- Tá mas vamos logo.

(Quando for dormir ela chorará, se tiver alguem presente ela se afastará para chorar sem ninguém ver)

*Mayaren sente o clima estranho no ar depois de ter feito aquele comentário. Mesmo sem que ninguém tenha dito nela, Mayaren sentiu-se um encomodo não só para uma pessoa, mas para duas! Que situação, e ela não tinha como voltar atrás... De qualquer forma, não havia sido intencional, o anel realizou o desejo sem que ela percebesse, ela nem sabia que era um anel do desejo!*

*Ela sabia uma forma de terminar com isso, mas poderia levar tempo... Mayaren resolve ficar calada o restante do percurso...*

*Greenrage olhou seriamente para as duas, mas não disse mais nenhuma palavra. Começou o ritual de teleporte e em poucos minutos os três foram envolvidos por uma bruxuleante luz verde, que logo tornou-se cegante e os fez desaparecer da câmara de pedra.*

[O próximo post das personagens deve ser no tópico Telbran - Verde Amanhecer.]